Duas espécies de pica-boi se originam na África: do bico vermelho e do bico amarelo. As aves têm cerca de 20 cm de comprimento, são marrons e têm bicos largos e garras afiadas. O pica-boi vive sobre o rinoceronte e sobre outros animais grandes, como bovinos, girafas e zebras. O pássaro se alimenta dos carrapatos, larvas de moscas e outros parasitas que encontra nos animais. Isso alimenta as aves e limpa os rinocerontes.

O pica-boi mantêm guarda enquanto obtém sustento e se alimenta dos rinocerontes, avisando sobre perigos. O pássaro avisa os animais chilreando ou cantando alto. O rinoceronte trata a ave como um convidado. O papel do pica-boi resultou no nome em swahili, um dialeto africano, de "askari wa kifaru", que significa "guarda-costas do rinoceronte".

A relação não é totalmente benéfica para o rinoceronte. Apesar de o pica-boi não bicar o animal hospedeiro (ele escava para encontrar comida), pode machucar ou provocar dor. O pica-boi remove parasitas, mas também se alimenta de sangue e tecido de machucados abertos na pele do rinoceronte, que sente dor e leva mais tempo para cicatrizar as lesões.

O rinoceronte e o pica-boi têm um relacionamento simbiótico mútuo, que afeta os dois organismos de forma benéfica. O pica-boi recebe sustento ao se alimentar do rinoceronte e este recebe a remoção de parasitas e proteção da ave, que avisa sobre a chegada de predadores.

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