A Prisão de Spandau era uma prisão situada no distrito municipal Spandau na antiga Berlim Ocidental, construída em 1876 e demolida em 1987 após a morte de seu último prisioneiro, o deputado führer Rudolf Hess. Após a 2ª Guerra Mundial, foi usada pelas autoridades das Quatro Potências vencedoras para instalar os criminosos de guerra condenados no Julgamento de Nuremberg.

Com capacidade para abrigar centenas de presos comuns, apenas sete homens foram aprisionados entre seus muros após novembro de 1946, todos ex-líderes da Alemanha nazista: Rudolf Hess, Erich Raeder, Karl Dönitz, Albert Speer, Walther Funk, Baldur von Schirach e Konstantin von Neurath. Dos sete, apenas quatro cumpriram suas penas integralmente; três deles, Neurath, Raeder e Funk, foram libertados depois de alguns anos por problemas de saúde.

Em 1987, a prisão foi demolida para evitar que se tornasse um altar de romaria e veneração de neo-nazis após a morte de Hess, seu ocupante solitário por mais de vinte anos, depois da libertação de Speer e Von Schirach em 1966. Para assegurar sua completa destruição, o terreno da prisão foi transformado num estacionamento e num centro comercial, "Britannia Centre Spandau", e o material demolido de sua construção transformado em pó e lançado no mar do Norte.

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