Qual rainha da Inglaterra era conhecida como "Maria Sangrenta"?
A Rainha Mary I subiu ao trono em 1553 e ficou conhecida com Bloody Mary (Maria Sanguinária). Ela era filha do Rei Henrique VIII da Inglaterra com Catarina de Aragão, a primeira das 6 esposas que ele teve. Esta foi a primeira barreira para que ela ascendesse ao trono, porque o pai desejava um filho homem como sucessor.
Após a separação dos pais, a primeira consequência negativa para Maria Tudor, foi ter sido declarada ilegítima. Em 1543, uma nova lei permitiu que ela recuperasse a posição na linha sucessória, ficando apenas atrás do o meio-irmão, Edward VI, filho de Henrique VIII com a terceira esposa, Jane Seymour. Ele, no entanto, criou mais dificuldades para a irmã: fez a reforma protestante, que limitava a prática do catolicismo na Inglaterra, e determinou que Joana Grey, sua prima, fosse declarada a herdeira do trono.
A principal razão era evitar que uma católica se tornasse rainha da Inglaterra. O plano do irmão funcionou, mas por pouco tempo: o reinado de Joana Grey durou apenas 9 dias. Para derrubá-la, Mary I reunião forças e teve um forte apoio popular. Ela, então, começaria o reinado criando leis que beneficiavam os fiéis católicos. A partir de então, foram os protestantes que passaram a ser perseguidos, já a religião tornou-se proibida. Dessa perseguição e das execuções que ela promoveu, nasceu o apelido de “Maria Sanguinária”. Ela costumava assistir as execuções de uma sacada que está localizada em Smithfields.
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