"Quinta-coluna" é uma expressão usada para se referir a grupos clandestinos que atuam, dentro de um país ou região prestes a entrar em guerra (ou já em guerra) com outro, ajudando o inimigo, espionando e fazendo propaganda subversiva, ou, no caso de uma guerra civil, atuando em prol da facção rival. Por extensão, o termo é usado para designar todo aquele que atua dentro de um grupo, praticando ação subversiva ou traiçoeira, em favor de um grupo rival.

O quinta-colunismo não se dá no plano puramente militar mas também por meio da sabotagem ou da difusão de boatos, "atacando de dentro" ou procurando desmobilizar uma eventual reação à agressão externa.

A expressão nasceu durante a guerra civil espanhola (1936-1939) para designar a comunidade de madrilenhos simpatizantes do general Francisco Franco.

Segundo alguns, o criador da expressão teria sido o general Queipo de Llano, quando, em 1936, Franco, líder do golpe fascista contra a república, preparava-se para marchar sobre Madri com quatro colunas (um tipo de formação militar). Na ocasião, Queipo de Llano lhe teria dito: "A quinta-coluna está esperando para saudar-nos dentro da cidade," referindo-se às facções que, embora formalmente vinculadas ao campo legalista, preparavam-se para a agir em favor do Alzamiento Nacional, na capital.

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