O que são os mares lunares?
"Mare" é um termo latino (plural: "maria") utilizado em exogeologia para designar diversas configurações morfológicas presentes na superfície da Lua e em Titã, o maior satélite natural de Saturno.
Essas configurações foram chamadas "maria" pelo astrônomo Michael Florent van Langren que as confundiu com verdadeiros mares e oceanos. O termo foi escolhido em razão da cor escura que distingue essas regiões, contrastando com as áreas do seu entorno. Trata-se na verdade de uma vasta planície basáltica, cuja origem está ligada a antigas erupções de material incandescente que se seguiram ao impacto de asteroides e meteoritos particularmente maciços sobre a superfície da Lua. O maior albedo das montanhas lunares (formadas por rochas mais antigas) deve-se à presença de regolito, que reflete mais luz do que o basalto, formado pelo impacto de inúmeros micrometeoritos no curso de centenas de milhões de anos de história lunar. Esses impactos, devidos às altas temperatura e pressão, metamorfizam o anortosito (parte branca), criando basalto (rocha negra e motivo pelo qual a Lua tem manchas negras). Como a Lua não tem atmosfera, a erosão é mínima, e por esse motivo as crateras negras permanecem.
Os mares lunares (em latim: "maria lunarium"; no singular, "mare lunaris") cobrem cerca de 16% da superfície lunar, sendo que a maioria deles está na face visível da Lua.
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pt.wikipedia.org
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