O herpes-zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster, que pode permanecer em estado latente ou inativo na coluna espinhal e ser reativado em pessoas depois dos 50 anos de idade, se houver queda expressiva da imunidade, durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, doenças debilitantes ou nos períodos de estresse intenso.

Na maioria dos casos, a doença se manifesta uma única vez e desaparece depois de algumas semanas. Qualquer pessoa que tenha tido catapora pode desenvolver um episódio de herpes-zóster.

Em grande parte dos casos, o herpes-zóster evolui para a cura espontânea. Analgésicos e medicamentos antivirais são importantes para combater a dor, reduzir a duração das lesões e evitar complicações. Depois que as vesículas secaram, eles não têm mais utilidade, porque os vírus já se recolheram nas raízes nervosas. Por isso, quanto mais precocemente for iniciado o uso de antivirais, melhor será o prognóstico.

No Brasil, desde abril de 2014, está disponível uma vacina em dose única por via subcutânea, específica contra o herpes-zóster feita com vírus atenuado. Chama-se Zostavax, e tem aprovação da Anvisa para ser ministrada a partir dos 50 anos, fase em que as pessoas apresentam maior risco de desenvolver a doença. Além de reduzir em parte a possibilidade de reativação do vírus, essa vacina previne a incidência da nevralgia pós-herpética e seus quadros dolorosos.

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