O animismo é a cosmovisão em que entidades não humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos) possuem uma essência espiritual.

O animismo é usado na antropologia da religião como um termo para o sistema de crenças de alguns povos tribais indígenas, especialmente antes do desenvolvimento de religiões organizadas. Apesar de cada cultura ter suas próprias mitologias e rituais diferentes, "animismo" é um termo usado para descrever o segmento mais comum e fundacional das perspectivas espirituais ou sobrenaturais dos povos indígenas. A perspectiva animística é tão fundamental, mundana e diária que os povos indígenas mais animistas nem sequer têm uma palavra em seus idiomas que corresponda a "animismo".

O animismo abrange a crença de que não há separação entre o mundo espiritual e o mundo físico (ou material), e de que existem almas ou espíritos, não só em seres humanos, mas também em animais, plantas, rochas, características geográficas (como montanhas ou rios) ou em outras entidades do meio ambiente natural, como o trovão, o vento, a cachoeira e as sombras. O animismo rejeita, assim, o dualismo cartesiano. Exemplos de animismo podem ser encontrados no xintoísmo, na religião serer, no hinduísmo, no budismo, na cientologia, no jainismo, paganismo, e neopaganismo. Alguns membros do mundo não tribal também se consideram animistas (como o autor Daniel Quinn, o escultor Lawson Oyekan, e muitos neopagãos).

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