A Guerra do Pente foi um protesto que teve início em 8 de dezembro de 1959, na cidade de Curitiba. O então governador do Estado, Moises Lupion, iniciou uma campanha para aumento da arrecadação tributária, chamada de "Seu Talão Vale um Milhão". A promoção consistia em juntar comprovantes fiscais de compra, no valor de três mil cruzeiros, e trocá-los por um cupom que daria o direito ao sorteio de um milhão de cruzeiros.

No dia 8 de dezembro de 1959 o Subtenente António Tavares, da Polícia Militar do Paraná, comprou um pente do comerciante libanês Ahmed Najar, no valor de quinze cruzeiros, do qual exigiu o comprovante. Houve uma discussão entre eles, com o comerciante agredindo o policial e lhe fraturando uma das pernas, dando início ao conflito, no qual cento e vinte lojas de árabes, judeus, italianos e brasileiros, mas todos conhecidos como "turcos", foram depredadas. Algumas delas totalmente destruídas.

Todos os jornais, revistas, além da rádio, registraram o acontecimento do primeiro dia e a espontaneidade com que tudo se iniciara. A revolta atingiu as lojas do centro da cidade, bares, bancas de revistas e carrinhos de pipoca, órgãos públicos como COAP (Comissão de Abastecimento e Preços); DFDG (Delegacias de Falsificações e Defraudação em Geral); Chefeatura de Polícia; Biblioteca Pública do Paraná; Edifícios do IPASE e a Agência do IAPC.

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