O leão-do-atlas, também conhecido por leão-da-barbária ou leão-berbere, é uma espécie de leão que foi extinta na natureza no século XX. Era encontrado no norte da África, do Egito a Marrocos. Desde 2017, devido às grandes semelhanças genéticas e morfológicas, o Leão do Atlas, o Leão Asiático, o Leão da África Ocidental, e o Leão da África Central, passaram a ser todas designadas como Panthera leo leo.

Originalmente o leão-da-barbária era encontrado em grande parte da região norte da África. Seu habitat se estendia de Marrocos ao Egito, ao longo da costa sul do Mar Mediterrâneo. Ao contrário dos leões do resto de África, os leões-da-barbária viviam em áreas montanhosas e florestadas. Juntamente com o também extinto leão-europeu, o leão-do-atlas foi muito utilizado no Coliseu romano, trazidos dos montes do Norte da África.

Após a extinção do leão-europeu, o leão-da-barbária passou a ser ainda mais utilizado. Júlio César chegou a contar com 600 leões e Pompeu, 400. Por volta de 1700 foi extinto da Líbia. Em 1891 foi extinto da Tunísia e em 1893 da Argélia. O último leão-do-atlas em liberdade foi morto em 1922 em Marrocos, na região dos montes Atlas. Acreditou-se que estava extinto até que foram encontradas em cativeiro algumas populações com características desta subespécie.

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