Nos dias atuais, quantas espécies de camelos sobreviventes existem?
Os camelos constituem um género de ungulados artiodáctilos (com um par de dedos de apoio em cada pata) que contém duas espécies: o dromedário (Camelus dromedarius), de uma corcova, e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), de duas corcovas.
Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia. Ambas as espécies são domesticadas, fornecendo leite e carne para consumo humano, e são animais de tração. Humanos têm domesticado camelos há milhares de anos. As espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis.
Os 14 milhões de dromedário hoje vivos são animais domesticados (a maioria vivendo no Chifre da África, no Sahel, Magrebe, Oriente Médio e Sul da Ásia). Nesta região tem a maior concentração de camelos do mundo, onde os dromedário constituem uma parte importante da vida adenoma local. Já os camelos bacterianos são menos, cerca de 1,4 milhões deles, principalmente domésticos.
Em Julho de 1859, desembarcaram no Brasil 14 camelos vindos da Argélia. Porém, o pequeno rebanho padeceu com a falta de criadores especializados. A longa gestação das fêmeas, que dura cerca de um ano, ultrapassava os prazos pretendidos para a formação de criações maiores, que acabaram cessando. Aos animais que conseguiram se aclimatar, foi reservado o inusitado papel de atração turística.
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pt.wikipedia.org
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