Um coração artificial é um dispositivo implantável que substitui as duas câmaras inferiores do coração, chamadas de ventrículos. O paciente pode se beneficiar do coração artificial se ambos ventrículos não funcionam em decorrência de insuficiência cardíaca em estágio final.

Até pouco tempo atrás, para muitos pacientes com insuficiência cardíaca, a única opção era o transplante de coração. Porém, pouco mais de 2 mil transplantes cardíacos são feitos anualmente nos Estados Unidos, enquanto dezenas de milhares de pessoas morrem anualmente à espera de um doador de coração.

Um coração artificial geralmente estende a vida por meses além do esperado para um paciente com insuficiência cardíaca em estágio final. Se o paciente estiver aguardando por transplante de coração, o coração artificial pode mantê-lo vivo enquanto espera pelo doador. O dispositivo também pode melhorar a qualidade de vida. Porém, é um aparelho muito complexo, difícil de implantar, e que pode causar complicações.

Em 1982, o dr. William Devries implantou o Jarvik-7, o primeiro aparelho projetado para ser um coração totalmente artificial. A cirurgia foi feita na Universidade de Utah, e o paciente era o dr. Barney Clark, um dentista de Seattle. Clark viveu 112 dias com o coração antes de sucumbir às complicações causadas pelo aparelho.

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