Confederação dos Cariris, também chamada de Guerra dos Bárbaros, foi um movimento de resistência de indígenas brasileiros das nações Cariri e Tarairiú à dominação portuguesa. Ocorreu entre 1682 e 1713 na região Nordeste do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

A história dessa confederação se divide em três fases. A primeira se inicia com uma revolta indígena na região norte-rio-grandense do Assu; a segunda, de maior duração, teve lugar na Paraíba, ao longo de toda a povoação de Bom Sucesso do Piancó; a terceira e derradeira, concentrou-se no Ceará.

A revolta começou com ataques generalizados contra vilas e fazendas, resultando em muitas mortes e destruição de patrimônio. Em face dos pedidos de socorro que lhe chegavam das zonas conflagradas, Manuel da Ressurreição, então no governo-geral do Brasil, decidiu requisitar bandeirantes de São Paulo e de São Vicente para acabar com a "anarquia".

Mas a presença dos paulistas não debelou a revolta: ao contrário, dilatou-a para outras regiões.

Foi assim que, violentamente sufocada militarmente, extinguiu-se a confederação dos Cariris, num episódio da história do Brasil ao qual a historiografia luso-brasileira da altura chamou "guerra dos Bárbaros".

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