Huguenotes eram os protestantes franceses durante as guerras religiosas na França (segunda metade do século XVI). Cerca de 300 000 deles deixaram a França, após as "dragonnades" (perseguições contra as comunidades protestantes, sob Luís XIV) e a revogação do Édito de Nantes, em 18 de outubro de 1685. Eram maioritariamente calvinistas e membros da Igreja Reformada.

A origem do termo é controversa. Uma das hipóteses é que tenha sido criado pelos franceses, em alusão a Hugues Besançon, líder político suíço, que chefiava o partido pró-independência de Genebra, hostil a Carlos III, duque de Savoia. O biógrafo de Calvino, Bernard Cottret, afirma que "huguenote" vem de "confederados" (em francês "Eidguenot", derivado do suíço-alemão Eidgenossen, termo que designava as cidades e cantões helvéticos partidários da Reforma). Na Genebra do século XVI, havia uma rivalidade interna entre os "mamelucos", que eram conservadores e se orientavam favoravelmente ao Ducado de Saboia, e os "confederados" ou Eidguenotes, que eram mais progressistas e enveredaram pelo protestantismo.

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