Turritopsis dohrnii, anteriormente classificada como T. nutricula, também conhecida como medusa imortal, pertence à classe dos hidrozoários e é uma das espécies considerada biologicamente imortal, isto é, pode em determinadas fases do seu ciclo de vida voltar ao seu primeiro estado de vida e formar um novo pólipo. Isto acontece em resultado de stress ambiental ou traumas físicos. O pólipo, mais tarde, gera clones (cópias genéticas) do animal original. Esta capacidade de imortalidade biológica sem tempo de vida máximo faz com que este hidrozoário seja um importante alvo na pesquisa sobre o envelhecimento e na farmacêutica.

Alimentam-se principalmente de zooplâncton mas são também conhecidas por caçar outras espécies de medusas. Pensa-se que o género Turritopsis tenha origem no Pacífico, e que expandiu por todo o oceano por meio de migrações trans-árticas, na qual se especializou em diferentes populações fáceis de distinguir morfologicamente. Este género, hoje em dia é encontrado em regiões temperadas e tropicais. Esta espécie é encontrada especialmente em várias zonas do mar Mediterrâneo, como também no Panamá, Flórida, Mar Norte, e Japão.

É uma espécie invasiva, mas ao contrário de outras que causaram sérias consequências económicas e ecológicas, a invasão de T. dohrnii passou despercebida devido ao seu pequeno tamanho e fraca interação no ecossistema. As medusas de T. dohrnii são capazes de sobreviver entre 14 ° C e 25 ° C

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