O Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga são os nomes dados ao ataque realizado em 9 de julho de 1562 à então Vila de São Paulo de Piratininga, hoje cidade de São Paulo, por índios das tribos guarulhos, guaianás e carijós, que se uniram numa coligação e se rebelaram contra a aliança entre Tibiriçá e os jesuítas. Alguns destes índios eram familiares de Tibiriçá, outros haviam morado na aldeia dos padres e recebido a catequese, mas agora os renegavam.

A união entre portugueses e os tupis causava desconfiança e antipatia entre os nativos mais radicais que, se procuravam qualquer pretexto para atacarem os europeus, encontraram um bastante importante: a prática da escravidão por parte dos colonizadores.

Incomodados com essa aliança, as tribos rebeldes desferiram o ataque na manhã de 9 de julho de 1562, dois anos após São Paulo ser elevada à condição de vila. Eram realizados aos gritos de jukaí karaíba (morte aos portugueses). Os invasores estavam todos pintados e emplumados, de acordo com sua tradição militar.

O cerco foi liderado por Jaguaranho, que provavelmente agiu sob ordens de seu pai, Piquerobi, líder da aldeia rebelde de Ururaí. Logo no primeiro dia da batalha, Jaguaranho, após vencer as linhas de defesa, preferiu arrombar as portas da igreja onde as mulheres índias e mamelucas estavam rezando à atacar os padres, que se encontravam vulneráveis.

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