O Ciclo do Ouro foi um período do século XVIII, em que a extração de ouro foi a atividade econômica mais importante do Brasil. No fim do século XVII, as exportações do açúcar, referentes ao ciclo da cana de açúcar teve uma significativa queda, por causa da preferência que a Europa deu ao açúcar holandês, também de boa qualidade, porém o preço era menor.

A crise econômica que se estabeleceu no Brasil, fez Portugal buscar novas alternativas como fonte de renda. Durante décadas, Portugal explorou e canalizou os recursos provenientes do ciclo do ouro. A metrópole sempre cobrava impostos altos sobre essa atividade, a exemplo do intitulado Quinto, uma taxa de cerca de 20% em cima de todo ouro que era retirado das minas.

Haviam outros impostos cobrados sobre o ouro extraído no Brasil, como a Derrama – uma quota de cerca de 1.500 quilos de ouro anualmente, como meta a ser atingida pela colônia. A Capitação era outro imposto que era pago pelo senhor, por cada escravo que trabalhava para ele.

O ouro foi ficando cada vez mais escasso, a partir da segunda metade do século XVIII, mas mesmo assim, Portugal manteve a mesma cobrança de impostos sobre o metal precioso. Com intuito de arrecadar mais impostos, Portugal decretou a “Derrama”, um imposto que obrigava toda região aurífera (região extratora de ouro) a guardar cerca de uma tonelada e meia de ouro anualmente e entregar para os portugueses.

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